FéMenina

“Renunciar para ser aceita”

Essa afir­mação faz muito sen­ti­do, não? E ela pode refle­tir quem somos, em qual­quer área de nos­sa vida que seja.

Partin­do do princí­pio da primeira iden­ti­dade, ao qual expõe que fomos cri­adas à imagem e semel­hança do Altís­si­mo e for­madas para refle­tir a Sua glória (Gn 1:26, 2 Co 3:18), obser­van­do o peca­do e suas con­se­quên­cias, enten­demos que:

“Temos duas opções, renun­ciar à beleza super­fi­cial para viv­er a beleza dos céus, ou renun­ciar a beleza dos céus para ansiar pelo praz­er terreno”.

Nos­sa iden­ti­dade está atre­la­da às nos­sas vivên­cias (ao que vive­mos ou deix­am­os de viv­er), é alta­mente influ­en­ci­a­da pelo entendi­men­to de quem Deus é, ou do que é nos­so Deus. 

Lem­bran­do um pouco do iní­cio da min­ha ado­lescên­cia, entro num tema um tan­to quan­to com­pli­ca­do: a neces­si­dade de aceitação! Eu sabia quem Jesus era, mas não o via como prin­ci­pal fonte de praz­er e ale­gria. Por mais que meus pais me amassem e eu tivesse uma família incrív­el, o vazio ain­da esta­va ali, e a iden­ti­dade esta­va se perdendo. 

Como muitas meni­nas, nes­sa fase da vida, come­cei a renun­ciar alguns con­ceitos, e con­tar o Evan­gel­ho “pela metade”. Eu até dizia que ia na igre­ja, mas que era “lib­er­a­da” para aloprar… 

Após um tem­po, já não havia iden­ti­dade de Cristo em mim. Já não havia vida. Você já ouviu um mor­to falar, sen­tir, escu­tar, ver? Pois é, eu tam­bém não!

Eu esta­va assim, em apa­tia com o que chamamos de vida. Renun­ciei tan­to o que o Sen­hor que­ria que me sub­meti à beleza super­fi­cial da vida, às coisas que não são belezas aos olhos do Sen­hor, sabe?

Me sub­meti a rela­ciona­men­tos abu­sivos, amizades tóx­i­cas, bebidas, e a par­tir des­ta crise de iden­ti­dade, desen­volvi alguns transtornos clíni­cos, como depressão,  ansiedade e transtorno alimentar.

Min­ha iden­ti­dade havia se per­di­do em meio ao caos do meu coração,  e em meio  a tan­ta bagunça, não achei a parte que me fal­ta­va… Até que come­cei a ser con­strangi­da pelo Ver­dadeiro Amor, e Ele bateu à porta.

O Ver­dadeiro Amor entrou, e antes de var­rer tudo o que era exter­no, Ele encon­trou o iní­cio da bagunça, a iden­ti­dade, e começou a moldá-la.

Toda a beleza que eu havia renun­ci­a­do, quan­do pas­sei a procu­rar iden­ti­dade naqui­lo que me feria, esta­va retor­nan­do ao meu coração. Eu esta­va sendo que­bra­da, como um vaso de bar­ro, para ser refei­ta e acei­ta pelo Cri­ador. Por Ele, que me escolheu.

Por mis­er­icór­dia e graça do Sen­hor, hoje sou Inteira em quem Ele é, e renun­ciar os praz­eres ter­renos é moti­vo de grande alegria.

Nos­sa iden­ti­dade se tor­na inte­gral ape­nas quan­do con­tem­plam­os a face do Senhor.

Deixare­mos de con­tar men­ti­ras sobre nós mes­mas ape­nas quan­do con­hecer­mos nos­so Mel­hor Ami­go, e nos colo­car­mos aos pés d’Ele quan­do for­mos fasci­nadas por quem Ele é. E pela sua Ver­dade, que traz vida.

Sabe­mos que não é um proces­so fácil, mas que pos­samos renun­ciar tudo o que temos para viv­er aos pés de Jesus, e ver a Beleza dos céus!

 

Com amor,

Ana Ribeiro. 🤎

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