FéMenina

Nem Frio e Nem Quente

Heeey guria, tudo bem? 

Depois de pas­sar pelo calor do verão, esta­mos con­tem­p­lan­do a estação do out­ono por aqui.

Con­fes­so que, como a cringe que sou, a primeira coisa que pas­sa por min­ha cabeça ao pen­sar no out­ono é: “O out­ono é sem­pre igual, as fol­has caem no quin­tal…” Se você leu can­tan­do, esta­mos juntas! ✌🏻

Porém, o out­ono não é sem­pre igual! Aliás, pode ser bem agi­ta­do! Afi­nal, as fol­has caem e isso traz movi­men­to para essa estação. O belo espetácu­lo de cores das fol­has secas é tem­porário e logo as árvores ficam com seus gal­hos descober­tos. Os ven­tos frios surgem e começamos a tirar os casacos dos armários. Podemos diz­er que o out­ono é o prelú­dio do inver­no. Um cli­ma onde não é frio e nem quente.

Espir­i­tual­mente falan­do, o out­ono pode ser um tem­po perigoso na vida do cristão. Começamos a relaxar em nos­so rela­ciona­men­to com Deus e a igre­ja. Nos tor­namos indifer­entes quan­to a nos­sa fé, e já não oramos e lemos a Bíblia quan­to antes. 

Essas car­ac­terís­ti­cas, trazem a min­ha memória a igre­ja de Laodi­ceia, a qual é a úni­ca do livro de Apoc­alipse que não recebe nen­hum elo­gio e é chama­da de mor­na

“Escre­va esta car­ta ao anjo da igre­ja em Laodi­ceia. Esta é a men­sagem daque­le que é o Amém, a teste­munha fiel e ver­dadeira, a origem da cri­ação de Deus: “Sei de tudo que você faz. Você não é frio nem quente. Dese­jaria que fos­se um ou o out­ro! Mas, porque é como água mor­na, nem quente nem fria, eu o vom­itarei de min­ha boca. Você diz: ‘Sou rico e próspero, não pre­ciso de coisa algu­ma’. E não percebe que é infe­liz, mis­eráv­el, pobre, cego e está nu. Eu o acon­sel­ho a com­prar de mim ouro purifi­ca­do pelo fogo, e então será rico. Com­pre tam­bém roupas bran­cas, para que não se enver­gonhe de sua nudez, e colírio para aplicar nos olhos, a fim de enx­er­gar. ” (Apoc­alipse 3.14–18).

Os irmãos da igre­ja de Laodi­ceia, não eram total­mente frios, a pon­to de rejeitarem a Jesus, e nem quentes, a pon­to de amar a Cristo de todo o coração. Olhan­do para a igre­ja de Laodi­ceia, podemos refle­tir sobre alguns aler­tas de que esta­mos fican­do espir­i­tual­mente mornos:

1º aler­ta: Autossuficiência

Laodi­ceia era uma cidade rica e famosa por suas ativi­dades com­er­ci­ais. É pos­sív­el que essa men­tal­i­dade com­er­cial ten­ha inva­di­do a igre­ja, e muda­do os seus val­ores. A igre­ja “se acha­va”, pois dizia: “Sou rico e próspero, não pre­ciso de coisa algu­ma”. (Ap 3.17). Eles se van­glo­ri­avam de suas riquezas, mas para Deus eram infe­lizes, mis­eráveis e pobres. Sua autossu­fi­ciên­cia, arrogân­cia e seus ído­los os impe­di­am de ter um rela­ciona­men­to com Deus. 

2º aler­ta: Cegueira espiritual

Laodi­ceia tam­bém era famosa por sua esco­la de med­i­c­i­na, em espe­cial na área da oftal­molo­gia. Uma de suas espe­cial­i­dades era um colírio para trata­men­to dos olhos, o qual era expor­ta­do para diver­sos povos do mun­do anti­go. Entre­tan­to, nem isso impediu que a igre­ja de Laodi­ceia fos­se chama­da de “cega” por Deus (Ap 3.17). A cegueira espir­i­tu­al dos laodi­cens­es não per­mi­tia que enx­er­gassem o quan­to eram mis­eráveis e pre­cisavam de Jesus Cristo.

3º aler­ta: Hipocrisia

Laodi­ceia tam­bém era con­heci­da por sua pro­dução de lã e teci­do. Os laodi­cens­es pro­duzi­am um tipo de teci­do de cor escu­ra, cujo mate­r­i­al era o mais caro para expor­tação, garan­ti­n­do riqueza para a cidade e se tor­nan­do padrão de moda daque­le tem­po. Os cristãos de Laodi­ceia pen­savam estar aba­lan­do, vesti­dos em grande esti­lo, mas estavam espir­i­tual­mente nus (Ap 3.17). Achavam que suas vidas glo­ri­fi­cavam a Deus, quan­do na ver­dade estavam enver­gonhan­do o nome de Jesus, como se estivessem andan­do sem roupa pelas ruas. O que lhes fal­ta­va era con­sciên­cia de seus peca­dos, humil­dade, pureza e integridade. 

Pode ser que você este­ja pas­san­do por um “out­ono espir­i­tu­al” no sen­ti­do de estar viven­do uma vida mor­na, assim como a igre­ja de Laodi­ceia. Se de algu­ma for­ma você está dis­tante do Sen­hor, e se iden­ti­fi­cou com algu­ma car­ac­terís­ti­ca dos laodi­cens­es: apa­tia, orgul­ho, autossu­fi­ciên­cia, cegueira espir­i­tu­al e hipocrisia, sai­ba que há uma saí­da. 🚪

Jesus Cristo nos con­vi­da nos ver­sícu­los seguintes (Ap 3.19–20) a nos arrepen­der­mos, mudar­mos de vida e aban­don­ar­mos o cris­tian­is­mo de aparên­cias, de faz de con­ta e de mornidão. Para isso, pre­cisamos que­brar nos­so orgul­ho e nos humil­har­mos diante de Deus

Está esperan­do o quê? Bora deixar de ser morna?! 

Com car­in­ho, Maxi 🙂

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