“Isabelle me convidava todas as vezes que saía para as baladas da vida, mas eu sempre recusava. Cresci ouvindo que balada não é coisa de cristão, mas confesso que parte de mim morria de curiosidade. O que tinha de tão inebriante nesses encontros que fazia tanta gente voltar a eles noite após noite?”
Eu poderia facilmente trocar o nome da amiga de Ceci, a Isabelle, por nomes de amigas minhas, que me chamam para festas e rolês. Eu posso facilmente entender a curiosidade de Ceci com relação às baladas, afinal, eu vivi isso.
Eu cresci no meio da igreja, da família moralmente correta, de líderes e pastores que me acompanhavam e me aconselhavam. Mas ah… tinha algo que eu não vivia… algo que eu queria provar pra ter certeza que não era bom como falavam. O mundo.
E não é assim com você? Nunca passou pela sua cabeça “fulano não sabe o que diz sobre beber, ele não teve contato com isso” ou ainda “minha amiga fala que ficar é ruim, que o sexo é ruim, porque a experiência dela deve ter sido ruim, comigo pode ser diferente”. Sim, eu já pensei tudo isso.
Vivemos em uma sociedade, em grupos e mais grupos, repletos de regras, ordem e limites. E vocês sabem, sim vocês sabem aí no fundo do coração de vocês, que estes limites são bons. Por exemplo, quantas instruções e limites Deus não deu ao seu povo quando saiu do Egito. E aquilo era ruim? Não, sabemos que não. Sabemos que tudo Ele sabe e cuida.
O que eu gostaria de dizer é que: o pode ou não pode é necessário. “Ta Bárbara, mas necessário para que?” Para vivermos na obediência e dependência de Deus e, consequentemente, sermos mais parecidas com Cristo.
Se você tem acompanhado a leitura, no segundo bloco dos capítulos 11 a 20, observamos Ceci se perder nesse pode ou não pode, porque de fato, não é fácil. E, o fato dela não estar buscando a vontade de Deus, só piorou a situação.
A Palavra diz em Romanos 7.15 que o que queremos fazer, não fazemos; justamente o contrário, fazemos o que não queremos. E por que isso? Porque somos pecadoras! “O mal que não quero fazer, continuo fazendo” diz no verso 19. Sabe esse desejo, esse mesmo, errado, sujo, pecaminoso, que você tem em seu coração e que eu também tenho? Antes de chegarmos nele, de alimentarmos ele, devemos observar quem está nos alertando primeiro.
Costumo dizer que tem o limite, mas antes dele tem um “guarda”. O Espírito Santo está de prontidão bem antes, falando ao nosso coração “ei, não vai pra lá… não é um bom lugar, não é uma boa escolha, o Pai não deseja isso pra ti…”. E nós fazemos o que??? Ahã, exato, vamos até o limite e de repente, cadê o limite? Já o ultrapassamos a tempos e nem percebemos, apenas quando vem a consequência e nos questionamos: cadê Deus que não cuidou para que eu não caísse aqui? Bem, você o deixou para trás…
Querida fémenina, não se entristeça. Há esperança! Provavelmente como eu, você caiu, pecou em algo. Eu, assim como Ceci, ouvi algumas vezes as minhas “amigas” e fui às festas, me perdi na imoralidade. Porém, o Espírito Santo também estava após o limite, após o não pode, me dizendo o que eu poderia fazer. E é o que digo pra você: você ainda PODE se arrepender.
Não importa o que você fez, o que desobedeceu. Ele está te chamando para perto, para te conduzir a em obediência e dependência, para ser mais parecida com Ele. Mas seguinte, isso não é um sinal verde para você fazer o que bem entender e depois esperar Deus te buscar e limpar dos erros. Isso é pecado, é se aproveitar da bondade do Senhor e, ao mesmo tempo em que Ele é bom, Ele é justo e sabe as intenções do seu coração.
Então bora lá, tenha em mente que tudo podes. Volte-se para Ele!
Por Bárbara Strey