FéMenina

De coração para Coração, com Vanessa W.

Nos­sa, pas­sou tão rápi­do! 10 anos de FéMenina! 

Pre­ciso teste­munhar para você porque o FéMeni­na tem um lugar tão espe­cial no meu coração e o que Deus me ensi­nou nesse ministério. 

Meu nome é Vanes­sa, sou uma dis­cípu­la de Jesus que luta con­tra pro­cras­ti­nação, egoís­mo, ganân­cia, autossu­fi­ciên­cia, sober­ba, intol­erân­cia, per­fec­cionis­mo e autode­pre­ci­ação. Antes eu fica­va muito ofen­di­da se alguém chegasse a supor que eu lutasse con­tra algu­ma dessas coisas porque eu que­ria pas­sar uma imagem per­fei­ta a meu respeito. Hoje estou con­sciente das min­has fraque­zas e con­sciente das min­has lutas: Jesus me mostrou quem eu real­mente sou e quem Ele real­mente é e eu pos­so des­cansar e viv­er uma vida mais leve sem pre­cis­ar fin­gir ter uma vida perfeita. 

Como eu pre­ciso de Jesus! Deses­per­ada­mente! Porque eu não con­si­go faz­er nada dire­ito sem Ele, não ten­ho forças para man­ter ações por muito tem­po, não ten­ho forças para lutar soz­in­ha con­tra as min­has fraque­zas. Graças a Deus eu pos­so con­tar com Jesus hehe E tudo isso acon­te­ceu graças a um proces­so de restau­ração que Jesus tem feito na min­ha vida. Ele ain­da não ter­mi­nou esse proces­so, mas lem­bro que teve um momen­to mar­cante na min­ha vida, que pos­so clas­si­ficar como iní­cio da min­ha jor­na­da de restauração.

Aos 16 anos eu tive um namoro tóx­i­co e imoral, onde todas as min­has ima­turi­dades foram escan­car­adas, onde tomei decisões pre­cip­i­tadas e cul­mi­nou num tér­mi­no ter­rív­el e uma fase de 3 anos cheia de luto, ressen­ti­men­to, amar­gu­ra, cul­pa e tudo mais que um namoro pecaminoso pode oca­sion­ar. O ano era 2013 e eu esta­va lit­eral­mente no fun­do do poço. Esta­va fazen­do uma grande col­hei­ta das más decisões que eu fiz na ado­lescên­cia. Eu esta­va arreben­ta­da por den­tro, que­bra­da. Dormia para fugir da dor e esta­va ape­nas sobre­viven­do e viven­do uma vida amar­ga e sem per­spec­ti­va. Sen­ti tudo isso de for­ma muito inten­sa! Col­hi choran­do o que plantei sor­rindo. Ape­sar de tudo isso eu não deix­ei de fre­quen­tar a min­ha igre­ja e numa ocasião surgiu uma novi­dade: pela primeira vez ia acon­te­cer um acam­pa­men­to só para meni­nas. Con­fes­so que não esta­va empol­ga­da para ir, mas acabei indo pela parce­ria com as meni­nas da igre­ja. Mal esper­a­va que naque­le acam­pa­men­to Deus iria falar pro­fun­da­mente comi­go e virar min­ha vida com­ple­ta­mente, pois eu esta­va vira­da do aves­so e Deus trouxe ordem para a min­ha vida.

O tema foi “Fé que cura!” e foi incrív­el! Deus falou comi­go e eu O ouvi! Ele me trouxe con­sciên­cia da min­ha parcela de respon­s­abil­i­dade a respeito de várias maze­las que eu esta­va viven­do. Me lev­ou ao arrependi­men­to e me chamou para tril­har a jor­na­da de restau­ração. Me deu esper­anças para recomeçar e faz­er tudo con­forme a von­tade dEle e não con­forme as min­has von­tades. Jesus, nesse acam­pa­men­to, fir­mou min­ha iden­ti­dade nEle. Ali eu enten­di que era uma fil­ha ama­da e que nada de mal que eu tivesse feito faria com que Ele me rejeitasse. Mui­ta graça e muito amor foram der­ra­ma­dos no meu coração naque­le lugar. 

Voltei pra casa trans­for­ma­da e enco­ra­ja­da a mudar de vida e a mudar meus hábitos. Tan­to amor foi der­ra­ma­do em mim eu que pre­cisa­va con­hecer mais desse amor, enten­der mais a respeito de Jesus. (detal­he: eu prati­ca­mente nasci na igre­ja, já tin­ha aceita­do Jesus, me bati­za­do e havia vira­do uma per­fei­ta legal­ista, mas o que­bran­ta­men­to e o amor por Jesus, de fato, só vier­am a se man­i­fes­tar de uma for­ma inten­sa depois da exper­iên­cia que tive com Jesus no acam­pa­men­to de meninas).

 Jesus me ensi­nou a faz­er novos plan­tios e a sele­cionar bem as sementes. Come­cei a plan­tar choran­do e com mui­ta dor o meu recomeço, mas com a esper­ança e a certeza de que a boa col­hei­ta sor­rindo era certa! 

Pas­sa­do um tem­po, algo que tin­ha acon­te­ci­do na pro­pos­ta de acam­pa­men­to virou um pro­je­to com meni­nas das igre­jas chama­do FéMeni­na. Cada Igre­ja Batista Pio­neira pode­ria ter um grupo de meni­nas que se encon­trari­am uma vez por mês para estu­dar a palavra e orar jun­tas apren­den­do e sendo acon­sel­hadas por mul­heres mais vel­has, viven­do o princí­pio de Tito 2. 

Quan­do fiquei saben­do, mais que pronta­mente me pro­pus a par­tic­i­par e par­ticipei de todos os encon­tros que eu pude. Com o tem­po, me casei com o Pedro e fomos servir em out­ra igre­ja. Come­cei a tra­bal­har com as ado­les­centes e pela graça de Deus orga­ni­zamos um grupo de FéMeni­na na nos­sa igre­ja. Par­tic­i­pamos de dois acam­pa­men­tos e pude ver bênçãos sendo der­ra­madas nas vidas delas assim como foram der­ra­madas na min­ha através do mes­mo min­istério. Rece­bi de graça e com­par­til­hei de graça. Amor foi der­ra­ma­do sobre mim e der­ra­ma­do sobre out­ra ger­ação. E eu pude ver isso.

Hoje ain­da col­ho muito em cima dos plan­tios que fiz no pas­sa­do. Ain­da vivo mui­ta benção com Jesus. Lem­bro de várias orações que fiz no “ontem” e que hoje vivo com as respostas que tan­to alme­ja­va. Por isso guar­do com muito car­in­ho esse min­istério no meu coração. O FéMeni­na foi o instru­men­to que Deus escol­heu usar para ini­ciar uma jor­na­da de restau­ração na min­ha vida. 

Sou gra­ta a todas as pes­soas que servi­ram nesse min­istério des­de o iní­cio. Vocês não fazem ideia de como Deus usou a vida de cada uma de vocês para trans­for­mar a min­ha. Fica tam­bém a min­ha gratidão às mul­heres mais vel­has que ouvi­ram a voz de Deus e obe­de­ce­r­am a ordem e ao chama­do para acon­sel­har as mul­heres mais jovens. A voz da sabedo­ria e da exper­iên­cia pud­er­am aux­il­iar, na época, uma jovem imatu­ra e rebelde.

Que Deus pos­sa con­tin­uar abençoan­do esse min­istério trazen­do mais visão, pro­visão, cresci­men­to e aper­feiçoa­men­to para que pos­sa con­tin­uar abençoan­do as novas ger­ações de meni­nas que se lev­an­tarão. Oro pelo des­per­tar e pela restau­ração de mais e mais meni­nas que amam e servem à Jesus! 

 

Com amor, 

Vanes­sa Wondracek

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