FéMenina

“Mudei de Chefe!”

Me formei em hote­lar­ia e antes mes­mo de pegar o canudo nas mãos, já sabia: não é essa a área profis­sion­al que quero seguir para o resto da vida.

Creio que muitas meni­nas vão se iden­ti­ficar comi­go! É nor­mal, a gente tem que escol­her tudo muito cedo, sem maturi­dade e cheia de expec­ta­ti­vas irreais.

Faz três anos e meio que usei min­ha beca pre­ta e aque­le chapéu legal, ten­ho vinte e cin­co anos e hoje sou colab­o­rado­ra de um escritório de advo­ca­cia – este já é meu ter­ceiro emprego! Fui infe­liz nos dois ante­ri­ores, e tam­bém era muito infe­liz no atu­al. Chega­va em casa e descar­rega­va em cima da min­ha família uma chu­va de recla­mações: eu gan­ho mal, meus bene­fí­cios são hor­ríveis, o lugar é ruim, não val­orizam os fun­cionários, blábláblá. Até o dia que meu pai falou sem dó nem piedade:

- “você sem­pre recla­ma dos seus empre­gos”!

Ouch! Doeu no ouvi­do e tam­bém no coração escu­tar isso. Mas ele tin­ha razão. Eu sem­pre esta­va insat­is­fei­ta com meus empre­gos. Sem­pre tin­ha mil coisas erradas. Eu não havia me acha­do na vida. Mas quem mais ouvia min­has lamen­tações, era Deus. Parte porque Ele escu­ta tudo, e além de deixar bem claro para min­ha família min­has indig­nações, tam­bém ia chorar as pitan­gas dire­ta­mente para Ele.

Ah, esse Deus queri­do que tem uma paciên­cia do taman­ho de um bil­hão de ele­fantes balo­fos! O que seria de mim sem Ele? Pois bem, Ele me ensi­nou o seg­re­do de uma vida profis­sion­al bem suce­di­da: tra­bal­har para Ele! Ele me ensi­nou que meu emprego não serve ape­nas para gan­har din­heiro e pagar as con­tas ao final do mês. Ou para poder jun­tar umas dezenas ou cen­te­nas de cédu­las e faz­er aque­la viagem que tan­to son­ha­va. Nem que ele serve para nos traz­er sat­is­fação. Nos­so tra­bal­ho é o nos­so min­istério. É ali que vamos ter con­ta­to com aque­las pes­soas que ain­da não O con­hecem, é ali que o sal deve sal­gar e que a luz deve brilhar.

Então, tro­quei de chefe! Ago­ra é Ele quem decide meu salário. Ten­ho con­fi­ança que Ele me paga exata­mente, e quan­do digo exata­mente — é exata­mente mes­mo! — o que devo rece­ber. Ago­ra é Ele quem decide quan­to tem­po devo per­manecer naque­le lugar. Meu chefe é jus­to, me val­oriza, sem­pre cumpre o que prom­ete. Ago­ra meus cole­gas estão em min­has orações e em vez de achar que aque­le lugar só tende a pio­rar, peço as bênçãos de Deus. Nas coisas ruins colo­co um pouco de humor e con­to aos ami­gos fazen­do pia­da, afi­nal, nen­hum lugar aqui na ter­ra jamais será perfeito.

E para provar que isso tudo não é coisa da min­ha cabeça, vou deixar alguns ver­sícu­los para você refle­tir. Alguém já havia chega­do à min­ha con­clusão muitos e muitos anos antes!

“Sir­vam aos seus sen­hores de boa von­tade, como servin­do ao Sen­hor, e não aos home­ns”. Efé­sios 6:7

“Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qual­quer out­ra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. I Corín­tios 10:31

“Tudo o que fiz­erem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Sen­hor Jesus, dan­do por meio dele graças a Deus Pai”. Colossens­es 3.17

“Con­sagre ao Sen­hor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-suce­di­dos”. Provér­bios 16:3

“Façam tudo sem queixas nem dis­cussões, para que ven­ham a tornar-se puros e irrepreen­síveis, fil­hos de Deus inculpáveis no meio de uma ger­ação cor­romp­i­da e deprava­da, na qual vocês bril­ham como estre­las no uni­ver­so”. Fil­ipens­es 2:14–15

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