Olá meninas! Vou contar um pouquinho da nossa história de amor para vocês.
Tudo começou no ano de 2007, onde tivemos o primeiro contato, não éramos cristãos ainda nessa época, o Dru tocava numa banda de baile e foi tocar na minha cidade, eu fui nessa festa e lá nos conhecemos. Nesse mesmo dia, trocamos contatos e começamos a conversar muuuuuito, algum tempo depois o Dru me convidou para ir conhecer Santa Cruz do Sul, pois naquele findi estariam tocando aqui. Porém meus pais não quiseram deixar eu ir, então o Dru teve que ir de ônibus até a minha cidade falar com meus pais (detalhe: 8 horas de busão hehehe), para no outro dia irmos a Santa Cruz (de busão novamente kkk).
Resumindo um pouco a história, vim para Santa Cruz uma vez e fiquei uns dias, logo na segunda vez que vim, numa conversa que tivemos resolvi largar uns currículos aqui, imediatamente fui chamada para entrevista e contratada. Nesse momento nossa vida começou a mudar, perguntas surgiram: “então onde morar?”, “com quem deixar minha filha?”, pois teria que vir morar em Santa Cruz imediatamente.
Não podíamos ficar na casa da mãe do Dru, então resolvemos alugar um AP. Confesso, não foi nada fácil, pois não tínhamos nada de móveis, o Dru viajava toda semana para tocar, as vezes ficava 5 dias longe de casa. A Jenifer ficou ainda por um tempo morando com os meus pais até nos estabilizarmos aqui (com toda essa loucura que fizemos, só hoje entendemos que havia um propósito por trás de tudo).
No ano seguinte nos mudamos para a cidade de Portão-RS, sede da nova banda em que o Dru começou a tocar. Exatamente ao lado do local de ensaio da banda havia uma igreja batista, o Dru já tinha um pequeno contato com a palavra (pois fora algumas vezes num grupo familiar em Santa Cruz) e resolveu ir lá um dia depois do ensaio “dar uma olhada” naquela igreja, pois havia música lá e ele quis “dar uma conferida” na banda. E aí minha gente, não sabíamos ainda, mas aquela seria a igreja onde conheceríamos a palavra, nos casaríamos e nos batizaríamos.
O Dru foi para a igreja primeiro, eu relutei em ir, mas depois de um tempo aceitei o convite. Começamos a ir no culto toda semana, estudarmos a palavra, orar, enfim, nos relacionarmos com Deus e sua Igreja, nos casamos e nos batizamos. Não demorou muito para o Dru cansar dos bailes, viu que aquilo ali não era mais para ele, começamos a orar e apareceu a oportunidade de ele trabalhar no táxi do vô dele em Santa Cruz, então voltamos para cá.
Pouco tempo depois de nos restabelecermos aqui, começamos a construir nossa casa, nessa mesma época a Jenifer veio morar conosco também. Ela já tinha onze anos, não foi nada fácil nem pra ela nem para o Dru, pois ela já estava na pré-adolescência, que é uma fase muito difícil, nós estávamos construindo nossa casa e o Dru sempre cansado de tanto trabalhar (dava aula de música de dia e ia para o táxi a noite) e ainda se estressar com a obra, ainda tinha que aguentar crise de adolescente (que era uma novidade pra ele),ô época braba essa. Muitas vezes tivemos que nos ajoelhar, pedir paciência e sabedoria ao Senhor para não surtarmos nessa fase, se não nosso casamento naufragaria. Por essas e outras que somos muuuito gratos a Deus, se não fosse por Ele , não sei onde estaríamos.
Para finalizar, é bom dizer que nossa história começou muito torta, antecipamos muitas coisas e hoje sabemos que isso não é o correto, mas o Senhor, na sua imensa misericórdia mudou o curso da nossa vida e hoje andamos ao Seu lado.
Um grande abraço da Cris do Dru.
Ps: muitas pessoas nem sabem que a Jenifer não é filha de sangue do Dru, e já ouvimos comentários do tipo “nossa Cris, ela é cara do Dru” , embora eu discorde disso hehehehe.