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Me Salvou — Amanda Cima

Eu ven­ho de uma família católi­ca. Que eu lem­bre, sem­pre soube que Deus exis­tia, mas eu nun­ca tive um rela­ciona­men­to com Ele. Emb­o­ra fos­se ati­va no grupo de jovens da igre­ja, eu me sen­tia muito dis­tante de Deus… Vazia e soz­in­ha, como se Ele não se impor­tasse comi­go. E, ao lon­go da min­ha vida, eu vi pes­soas ten­do um rela­ciona­men­to tão ínti­mo com Ele, e que­ria muito aqui­lo pra mim, mas não sabia como.

No ano de 2012 fui faz­er um inter­câm­bio de 2 anos nos EUA. No meu primeiro ano eu mor­ei com uma família cristã, ia com eles na igre­ja às vezes, mas con­tin­u­a­va meio per­di­da… min­ha bus­ca por Deus ain­da con­tin­u­a­va. No ano seguinte mudei de cidade, e lá come­cei a ir a uma igre­ja cristã e, deva­gar­in­ho, Deus começou a abrir meus olhos. Na sem­ana do meu aniver­sário, depois de uma jan­ta de comem­o­ração, eu fui dormir na casa de uma ami­ga. Ques­tionei à ela o porquê de nascer­mos pecadores e ela me expli­cou tudo sobre a que­da e o sac­ri­fí­cio de Cristo. Eu lem­bro-me de pen­sar: “Como ninguém me falou dis­so antes? Faz todo sen­ti­do”. Nós oramos, e ali começou a trans­for­mação em min­ha vida, o véu começou a cair! Quan­do eu ia à igre­ja as coisas pas­saram a faz­er sentido.

Até que, mais ou menos 1 mês depois,  eu acordei no meio da noite com mui­ta dor na bar­ri­ga. A família que me hospe­da­va chamou a ambulân­cia, e fui para o hos­pi­tal, sozinha.

Depois de pas­sar um dia inteiro fazen­do todos os exam­es pos­síveis, os médi­cos resolver­am me internar, pois eles não sabi­am o que eu tin­ha. Na man­hã seguinte os médi­cos vier­am me dar um pare­cer e dis­ser­am que havia algu­mas pos­si­bil­i­dades: pode­ria ter sido um cis­to que rompeu, tuber­cu­lose ou câncer. Aque­las palavras pare­ce­r­am-me como um soco no estô­ma­go, como se todo ar me tivesse sido tira­do. Então, choran­do, peguei meu fone de ouvi­do, colo­quei na min­ha músi­ca de lou­vor favorita e tive uma das con­ver­sas mais sin­ceras com Deus. Eu disse: “Ok Deus, quan­do eu deci­di faz­er o inter­câm­bio eu não pedi por isso… para estar numa cama de hos­pi­tal, com­ple­ta­mente soz­in­ha, longe de todos que eu amo… mas, se for pra ser assim: tá tudo bem! Eu sei que o Sen­hor está comi­go e eu estou te dan­do o con­t­role de tudo e, esta­mos jun­tos nessa!”.

Pela primeira vez na vida eu ouvi Deus, eu pude sen­tir a pre­sença dEle. Foi como se Ele me diss­ese: “Fil­ha, você não está soz­in­ha. Na ver­dade, você nun­ca esteve, você só não se per­mi­tia enxergar.”

Uma paz tão grande me tomou, e todo medo se foi. Os 4 dias que eu pas­sei naque­le hos­pi­tal até final­mente desco­brirem que o que eu tin­ha: um cis­to rompi­do e faz­er cirur­gia, foram dias muito difí­ceis. Faz­er skype com meus pais e fin­gir que esta­va tudo bem não foi nada fácil. Mas, Deus me deu uma força que só Ele pode­ria me dar, e pela primeira vez na vida eu me não me sen­tia soz­in­ha… Deus falou tan­to comi­go! E lem­bro dEle falan­do sobre os planos que eu havia feito para aque­la sem­ana, e, num pis­car de olhos, esta­va ali, numa cama de hos­pi­tal. Era como se Ele dissesse: “Então, porque você se pre­ocu­pa tan­to? O papel de con­t­role é meu, o seu papel é viv­er e me seguir, então viva e deixa que eu cui­do do resto. Quan­do você não tiv­er forças, deixa que eu te car­rego.” Quan­do eu final­mente enten­di isso a vida ficou tão mais leve!

Eu saí daque­le hos­pi­tal uma nova Aman­da. Uma Aman­da feliz. Eu pas­sei a ver o mun­do de uma maneira total­mente difer­ente. Porque não há nada mel­hor do que você saber que você não está só, que você tem um Pai que ama, um Pai que cui­da e um Pai que ensi­na. E, a vida com Cristo é isso: uma aven­tu­ra mar­avil­hosa, que muitas vezes não e fácil, e Ele tam­bém nun­ca prom­e­teu que seria, ape­nas que Ele estaria conosco em todos os momen­tos, bas­ta per­mi­tir­mos! E não existe promes­sa mel­hor que esta!

Aman­da Cima

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