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Minha História de amor — Mari e Eliseu #Repost 7/10

Olá!
Sou a Mar­i­ana e aqui estou para con­tar um pouco da min­ha história, espe­cial­mente a parte român­ti­ca dela… Pre­parem os lenços porque vocês vão chorar – de tan­to rir – com algu­mas coisas que vou contar-lhes.
Sou nat­ur­al de Por­to Alegre/RS e lá vivi até 2005, quan­do mudei para Getúlio Vargas/RS em razão do tra­bal­ho (e porque Deus man­dou, claro).
Min­ha juven­tude foi tran­quila no que­si­to paixonite, com pou­cas e breves crises de vou-ficar-pra-titia. Lem­bro da esposa de um dos pas­tores da igre­ja onde con­gre­ga­va em POA, que um dia con­cluiu a meu respeito dizen­do: “Fil­ha, vou orar por você, pedin­do que Deus te lem­bre de orar por um esposo”! 
Depois de algum tem­po da oração da irmã, incluí o mari­do na lista de pedidos.
Creio que Deus não deter­mi­na a pes­soa com quem deve­mos casar, mas sim que Ele pro­por­ciona que con­heçamos alguém espe­cial, que se encaixa nos nos­sos son­hos (tipo livre arbítrio ver­sus pre­des­ti­nação). E foi assim comi­go, encaix­a­do até nos detalhes!

Já quase estourei meu lim­ite de palavras e nem falei do meu amor ain­da! Então vamos ten­tar chegar lá. Como disse antes, mudei para uma cidade 350 km dis­tante da min­ha família, igre­ja e ami­gos porque Deus falou clara­mente que era isso que eu dev­e­ria faz­er. Pas­sa­va a sem­ana tra­bal­han­do em Getúlio Var­gas e na sex­ta a noite pega­va um ônibus e volta­va para Por­to Ale­gre – fiz isso todos os finais de sem­ana por um perío­do de três meses. Até que em uma bela sex­ta-feira me sen­ti cansa­da demais para a viagem e pro­curei uma igre­ja para vis­i­tar naque­le final de semana.
Soube que no sába­do havia reunião de jovens na Igre­ja Batista Pio­neira e lá fui eu des­bravar o mun­do evangéli­co de Getúlio Var­gas. Fui super bem rece­bi­da por todos e ao final do encon­tro, como de praxe, fiquei con­ver­san­do com o pes­soal, incluin­do aqui a Mar­ta Hoff­mann, que era sem­i­nar­ista da igre­ja naque­la época. Con­ver­sa vai, con­ver­sa vem, um pequeno inter­ro­gatório sobre min­ha vida, fiz­er­am a fatídi­ca per­gun­ta: “Você tem namora­do?”. Nat­u­ral­mente, respon­di que não. Mar­ta e Ana Luiza Strey (hoje de Curiti­ba) entre­ol­haram-se e dis­ser­am jun­tas: “Chegou a prometi­da do Eliseu! A Rebe­ca dele chegou”. Surtei!
Ficaram as duas ten­tan­do jus­ti­ficar as razões da afir­mação; eu, cada vez mais con­vic­ta de que eram umas doidas. Vale explicar que o Eliseu (meu ama­do mari­do) não esta­va naque­la noite. Pen­sei com meus botões: “Nun­ca mais volto aqui, que gente doi­da! Querem me empurrar para um cara que nem sei quem é. E elas, nem sabem quem eu sou, eu pode­ria ser uma psi­co­pa­ta! E esse cara? Se estão tão deses­per­adas para des­en­cal­há-lo, deve ter prob­le­mas, ou ser um fil­hin­ho de papai que não faz nada da vida, ou então um deita­do que não estu­da e não vai pra frente”.
Obser­vação impor­tante: sim, meu mari­do sabe que pen­sei isso dele antes de conhecê-lo.
Acabei voltan­do no dia seguinte, porque domin­go sem cul­to não é domin­go. Curiosa­mente, todas as pes­soas que me cumpri­men­tavam pare­ci­am já saber da min­ha existên­cia. Soube que o rapaz para quem me des­ti­naram inte­gra­va o grupo de lou­vor, mas só fui con­hecê-lo ao final da reunião quan­do ele veio até mim e disse: “Você que é a famosa Mar­i­ana”? Com um sor­riso amare­lo, me apre­sen­tei… Famosa? Da noite para o dia?
Que lou­cu­ra!
Nova­mente fiquei até mais tarde com a juven­tude, comem­os todos jun­tos e con­ver­samos – ajeitaram para que o prometi­do ficas­se ao meu lado, claro.
Todas as min­has teo­rias caíram por ter­ra: era inteligente, sério, fazia pós-grad­u­ação, com emprego fixo, e para arrematar: lin­do.
Mis­er­icór­dia!
Fomos con­ver­san­do, nos con­hecen­do, e um dia ele fez uma declar­ação de amor, citan­do Provér­bios 31 (da mul­her vir­tu­osa). Eu disse a ele que tam­bém esta­va gostan­do dele, mas que dev­eríamos orar mais, pois eu temia que ele estivesse sendo lev­a­do pela ideia fixa de todos os mem­bros da igre­ja (de que eu era a prometi­da que final­mente havia chega­do). [Aqui quero faz­er essa impor­tante obser­vação: deve­mos estar aten­tos ao que Deus nos diz e não nos deixar­mos envolver por aqui­lo que as pes­soas pen­sam. Quan­do o assun­to é rela­ciona­men­to amoroso, as muitas opiniões podem atra­pal­har; con­cen­tre-se em bus­car a direção do Pai para que você exper­i­mente o mel­hor de Deus em sua vida!]
Oramos, con­vive­mos na comunhão da igre­ja, con­ver­samos e percebe­mos que era real, que nos­so sen­ti­men­to era genuíno e está­va­mos con­fi­antes para o próx­i­mo pas­so. Con­ver­samos com meu pas­tor em POA, com o pas­tor dele em Getúlio, e com meus pais – meu son­ho de ser pedi­da em casa­men­to con­cretizou-se! Podem diz­er que sou cafona; eu afir­mo que sou adep­ta da moda “retrô” – super chique! E assim, depois de 9 meses, subi­mos ao altar para diz­er “sim” e viver­mos jun­tos até que Jesus ven­ha nos buscar.
Quan­do decidi­mos namorar, já tín­hamos em vista o casa­men­to. Pre­parem as vaias, ou não: acho que namorar sem quer­er casar é per­da de tem­po! Veja I Corín­tios 7, ver­so 34: as solteiras cuidam das coisas do Sen­hor, as com­pro­meti­das, de como agradar o com­pan­heiro. Ou seja, quem está num rela­ciona­men­to não ded­i­ca-se total­mente ao Sen­hor. Isso é admi­ti­do por Paulo quan­do se tra­ta de casa­men­to – se o rela­ciona­men­to não visa um futuro casa­men­to, a meni­na estará deixan­do de dar a Deus a atenção que dev­e­ria. Inve­stir em algu­ma coisa sem futuro é des­perdí­cio de tem­po de vida.
O tex­to de Salmos 37:4 fala na real­iza­ção dos dese­jos do nos­so coração – e é essa a parte de que todos lem­bram – mas existe uma condição: ter ale­gria no Sen­hor, ter praz­er nas coisas div­inas! A min­ha história é a pro­va viva de que Deus cumpre essa promes­sa, e nos detalhes.
Deus é per­feito e tudo o que Ele faz é per­feito! Quero demon­strar isso: sem­pre fui acos­tu­ma­da com as gen­tilezas de meu pai que abria a por­ta do car­ro para min­ha mãe, quan­do saíam para com­er, pux­a­va a cadeira para que ela se sen­tasse, den­tre out­ras coisas boni­tas (e em desu­so). Meu mari­do faz isso por mim! E tem um exem­p­lo mais especí­fi­co ain­da: meu pai sem­pre fazia os necessários pequenos con­ser­tos em casa (esse meu pai, que bênção) e eu comen­ta­va com as min­has ami­gas “meu futuro mari­do vai ter que faz­er um cur­so com meu pai para apren­der essas mul­ti-habil­i­dades domés­ti­cas”. Não pre­cisou, o mari­do já veio saben­do e com kit de fer­ra­men­tas incluído!
Deus é maravilhoso!
E min­ha palavra (cac­eta­da) final: NÃO ESPERE POR ALGUÉM QUE TE COMPLETE – só quem pode te faz­er com­ple­ta é Jesus! Um casa­men­to não são duas pes­soas se com­ple­tan­do, mas duas pes­soas se com­ple­men­tan­do! Nada de metade da laran­ja, mas duas laran­jas inteiras que ren­dem um suco maravilhoso!
Deus abençoe cada uma ricamente!
Mar­i­ana Marció
Getúlio Var­gas – RS

Mari

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