Olá!
Sou a Mariana e aqui estou para contar um pouco da minha história, especialmente a parte romântica dela… Preparem os lenços porque vocês vão chorar – de tanto rir – com algumas coisas que vou contar-lhes.
Sou natural de Porto Alegre/RS e lá vivi até 2005, quando mudei para Getúlio Vargas/RS em razão do trabalho (e porque Deus mandou, claro).
Minha juventude foi tranquila no quesito paixonite, com poucas e breves crises de vou-ficar-pra-titia. Lembro da esposa de um dos pastores da igreja onde congregava em POA, que um dia concluiu a meu respeito dizendo: “Filha, vou orar por você, pedindo que Deus te lembre de orar por um esposo”!
Minha juventude foi tranquila no quesito paixonite, com poucas e breves crises de vou-ficar-pra-titia. Lembro da esposa de um dos pastores da igreja onde congregava em POA, que um dia concluiu a meu respeito dizendo: “Filha, vou orar por você, pedindo que Deus te lembre de orar por um esposo”!
Depois de algum tempo da oração da irmã, incluí o marido na lista de pedidos.
Creio que Deus não determina a pessoa com quem devemos casar, mas sim que Ele proporciona que conheçamos alguém especial, que se encaixa nos nossos sonhos (tipo livre arbítrio versus predestinação). E foi assim comigo, encaixado até nos detalhes!
Creio que Deus não determina a pessoa com quem devemos casar, mas sim que Ele proporciona que conheçamos alguém especial, que se encaixa nos nossos sonhos (tipo livre arbítrio versus predestinação). E foi assim comigo, encaixado até nos detalhes!
Já quase estourei meu limite de palavras e nem falei do meu amor ainda! Então vamos tentar chegar lá. Como disse antes, mudei para uma cidade 350 km distante da minha família, igreja e amigos porque Deus falou claramente que era isso que eu deveria fazer. Passava a semana trabalhando em Getúlio Vargas e na sexta a noite pegava um ônibus e voltava para Porto Alegre – fiz isso todos os finais de semana por um período de três meses. Até que em uma bela sexta-feira me senti cansada demais para a viagem e procurei uma igreja para visitar naquele final de semana.
Soube que no sábado havia reunião de jovens na Igreja Batista Pioneira e lá fui eu desbravar o mundo evangélico de Getúlio Vargas. Fui super bem recebida por todos e ao final do encontro, como de praxe, fiquei conversando com o pessoal, incluindo aqui a Marta Hoffmann, que era seminarista da igreja naquela época. Conversa vai, conversa vem, um pequeno interrogatório sobre minha vida, fizeram a fatídica pergunta: “Você tem namorado?”. Naturalmente, respondi que não. Marta e Ana Luiza Strey (hoje de Curitiba) entreolharam-se e disseram juntas: “Chegou a prometida do Eliseu! A Rebeca dele chegou”. Surtei!
Ficaram as duas tentando justificar as razões da afirmação; eu, cada vez mais convicta de que eram umas doidas. Vale explicar que o Eliseu (meu amado marido) não estava naquela noite. Pensei com meus botões: “Nunca mais volto aqui, que gente doida! Querem me empurrar para um cara que nem sei quem é. E elas, nem sabem quem eu sou, eu poderia ser uma psicopata! E esse cara? Se estão tão desesperadas para desencalhá-lo, deve ter problemas, ou ser um filhinho de papai que não faz nada da vida, ou então um deitado que não estuda e não vai pra frente”.
Observação importante: sim, meu marido sabe que pensei isso dele antes de conhecê-lo.
Acabei voltando no dia seguinte, porque domingo sem culto não é domingo. Curiosamente, todas as pessoas que me cumprimentavam pareciam já saber da minha existência. Soube que o rapaz para quem me destinaram integrava o grupo de louvor, mas só fui conhecê-lo ao final da reunião quando ele veio até mim e disse: “Você que é a famosa Mariana”? Com um sorriso amarelo, me apresentei… Famosa? Da noite para o dia?
Que loucura!
Novamente fiquei até mais tarde com a juventude, comemos todos juntos e conversamos – ajeitaram para que o prometido ficasse ao meu lado, claro.
Todas as minhas teorias caíram por terra: era inteligente, sério, fazia pós-graduação, com emprego fixo, e para arrematar: lindo.
Misericórdia!
Fomos conversando, nos conhecendo, e um dia ele fez uma declaração de amor, citando Provérbios 31 (da mulher virtuosa). Eu disse a ele que também estava gostando dele, mas que deveríamos orar mais, pois eu temia que ele estivesse sendo levado pela ideia fixa de todos os membros da igreja (de que eu era a prometida que finalmente havia chegado). [Aqui quero fazer essa importante observação: devemos estar atentos ao que Deus nos diz e não nos deixarmos envolver por aquilo que as pessoas pensam. Quando o assunto é relacionamento amoroso, as muitas opiniões podem atrapalhar; concentre-se em buscar a direção do Pai para que você experimente o melhor de Deus em sua vida!]
Oramos, convivemos na comunhão da igreja, conversamos e percebemos que era real, que nosso sentimento era genuíno e estávamos confiantes para o próximo passo. Conversamos com meu pastor em POA, com o pastor dele em Getúlio, e com meus pais – meu sonho de ser pedida em casamento concretizou-se! Podem dizer que sou cafona; eu afirmo que sou adepta da moda “retrô” – super chique! E assim, depois de 9 meses, subimos ao altar para dizer “sim” e vivermos juntos até que Jesus venha nos buscar.
Quando decidimos namorar, já tínhamos em vista o casamento. Preparem as vaias, ou não: acho que namorar sem querer casar é perda de tempo! Veja I Coríntios 7, verso 34: as solteiras cuidam das coisas do Senhor, as comprometidas, de como agradar o companheiro. Ou seja, quem está num relacionamento não dedica-se totalmente ao Senhor. Isso é admitido por Paulo quando se trata de casamento – se o relacionamento não visa um futuro casamento, a menina estará deixando de dar a Deus a atenção que deveria. Investir em alguma coisa sem futuro é desperdício de tempo de vida.
O texto de Salmos 37:4 fala na realização dos desejos do nosso coração – e é essa a parte de que todos lembram – mas existe uma condição: ter alegria no Senhor, ter prazer nas coisas divinas! A minha história é a prova viva de que Deus cumpre essa promessa, e nos detalhes.
Deus é perfeito e tudo o que Ele faz é perfeito! Quero demonstrar isso: sempre fui acostumada com as gentilezas de meu pai que abria a porta do carro para minha mãe, quando saíam para comer, puxava a cadeira para que ela se sentasse, dentre outras coisas bonitas (e em desuso). Meu marido faz isso por mim! E tem um exemplo mais específico ainda: meu pai sempre fazia os necessários pequenos consertos em casa (esse meu pai, que bênção) e eu comentava com as minhas amigas “meu futuro marido vai ter que fazer um curso com meu pai para aprender essas multi-habilidades domésticas”. Não precisou, o marido já veio sabendo e com kit de ferramentas incluído!
Deus é perfeito e tudo o que Ele faz é perfeito! Quero demonstrar isso: sempre fui acostumada com as gentilezas de meu pai que abria a porta do carro para minha mãe, quando saíam para comer, puxava a cadeira para que ela se sentasse, dentre outras coisas bonitas (e em desuso). Meu marido faz isso por mim! E tem um exemplo mais específico ainda: meu pai sempre fazia os necessários pequenos consertos em casa (esse meu pai, que bênção) e eu comentava com as minhas amigas “meu futuro marido vai ter que fazer um curso com meu pai para aprender essas multi-habilidades domésticas”. Não precisou, o marido já veio sabendo e com kit de ferramentas incluído!
Deus é maravilhoso!
E minha palavra (cacetada) final: NÃO ESPERE POR ALGUÉM QUE TE COMPLETE – só quem pode te fazer completa é Jesus! Um casamento não são duas pessoas se completando, mas duas pessoas se complementando! Nada de metade da laranja, mas duas laranjas inteiras que rendem um suco maravilhoso!
Deus abençoe cada uma ricamente!
Deus abençoe cada uma ricamente!
Mariana Marció
Getúlio Vargas – RS