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ESCRAVAS DA APARÊNCIA

Mês pas­sa­do eu esta­va pesquisan­do quan­to gas­ta­mos com pro­du­tos de beleza e higiene men­salmente e tive um sus­to: mais de 200 reais ( sim, mais)!

Preste atenção na listin­ha bási­ca: sham­poo, condi­cionador, per­fume, base, blush, primer, rímel som­bra, batons, esmalte, cera, absorventes, sabonetes etc e etc… Sim, min­ha lista ficou no bási­co, fui mod­es­ta e já estourei nos­so orçamento.

Ven­ha comi­go e vamos para a historinha:

Em setem­bro, fui brin­car de faz­er ombre hair no cabe­lo e nem me toquei que a par­tir daque­le momen­to meu cabe­lo gri­taria pedin­do um novo sham­poo que não deix­as­se essas ben­di­tas pon­tas amare­ladas tipo gema de ovo. Aí que meu sus­to foi quase fatal: um kit bási­co de sham­poo e condi­cionador com menos de 200 ml cus­tavam 50 reais.

A apli­cação da min­ha his­tor­in­ha é mais ou menos assim:

Você: DEVE! PRECISA! COMPRA!

Você faz isso e pre­cis­ará daquilo!

Você com­pra esse e tem que levar o outro!

É sério, você não vai sobre­viv­er sem isso!

Isso me faz pen­sar até que pon­to real­mente somos influ­en­ci­a­dos no que com­pramos, ves­ti­mos e aceita­mos? Diver­sas vezes pre­ciso “me auto belis­car” para voltar a real­i­dade. Ess­es dias, numa ida ao Shop­ping, parei para com­prar uma bol­sa nova, e de repente meus olhos bril­haram por um mod­e­lo. Fui até o caixa, peguei min­ha carteira e quan­do perce­bi já tin­ha saí­do dos meus lábios a seguinte pergunta:

“Mas ain­da estão usan­do esse modelo?”

A vende­do­ra disse:

“É a que mais está saindo”.

Feliz, paguei a bol­sa, saí pela por­ta e a per­gun­ta à vende­do­ra pas­sou a ser a voz que não saia da min­ha mente. Algo começou a ques­tionar den­tro de mim: “Então é por isso que você quer este mod­e­lo? Por que as out­ras pes­soas tam­bém estão usan­do? Ou porque você real­mente gos­tou? Se a respos­ta da vende­do­ra fos­se con­trária, você teria tro­ca­do o mod­e­lo de bolsa? ”

Na mes­ma hora, meu coração ficou aper­ta­do e eu come­cei a con­ver­sar com Deus, e pedi que Ele me aju­dasse a não ser lev­a­da pelas ondas que me cer­cam. Sim, eu gostei da bol­sa. Sim, a levaria de qual­quer jeito, mas será que em out­ras áreas de min­ha vida tam­bém ten­ho sido influ­en­ci­a­da e nem ten­ho me dado conta?

Essa his­tor­in­ha rev­el­ou a influên­cia dos que os “out­ros pen­sam” sobre a vida de uma mul­her cristã com 30 anos (sim, eu pre­ciso diz­er isso J — essa idade foi muu­uito esper­a­da J ), mas se falar da Mar­ta foi muito impes­soal para você, vamos tornar pessoal?

E você tem sido influ­en­ci­a­da por quem? Essa influên­cia já foi con­fronta­da e modificada?

As min­has influ­en­cias estão sendo iden­ti­fi­cadas dia após dia e têm sido colo­cadas em oração. Não quero ser escra­va da moda e muito menos abrir mão de princí­pios e val­ores bíbli­cos para agradar a quem quer que seja! Somente agradar ao Sen­hor é o meu alvo.

Há muitas meni­nas por aí que nem se tocam, mas NÃO con­seguem sair de casa sem um batom nos lábios, ou bom rímel nos olhos, mas con­seguem tran­quil­a­mente pas­sar dias sem “pas­sar a PALAVRA no coração”. Tudo bem, sou super a favor de batons e rímeis, mas pre­cisamos cuidar para não nos torn­ar­mos reféns e escravos dos nos­sos aliados.

Pre­cisamos obser­var afir­mações como: “Não con­si­go viv­er sem isso”. Pois só há um fator no mun­do que você NÃO pode viv­er sem, e ele não é o seu batom, nem sua roupa de mar­ca, namora­do ou sua best friend, pois por mais que os amem­os, podemos viv­er sem eles. O que não podemos viv­er sem: é Deus, e isso é fato.

Ele é o nos­so Sen­hor. Ele é a razão da nos­sa existên­cia. Ele é o ar que res­pi­ramos. Não coisas e nem pes­soas. O momen­to em que con­cor­dar­mos com os exageros dita­dos ao nos­so redor como:

“Não pos­so sair sem salto!”

“Não pos­so sair sem batom!”

“Estou aci­ma do peso, NÃO pos­so ir à pra­ia” rev­e­lam­os que somos escravas de coisas e da aparência…

Mas a quem mes­mo pertencemos?

A quem mes­mo deve­mos agradar?

“Já estou cru­ci­fi­ca­do com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que ago­ra vivo na carne, vivo‑a pela fé do Fil­ho de Deus, o qual me amou, e se entre­gou a si mes­mo por mim.” Gálatas 2.20

Há uma músi­ca que diz assim:

“Sou ape­nas mais um no mundo

Não faço diferença

Em meios a tan­tos escravos

Que ele já escravizou

Sou ape­nas mais um no mundo

Não faço diferença

Em meios a tan­tos escravos

Que ele já escravizou”.

Por isso pense comigo:

  • Ten­ho abu­sa­do de decotes ousa­dos, mini saias e shorts que desta­cam a “pol­pa do popô”, pois é o que tem disponív­el nas lojas para comprar?
  • Roupas de mar­cas quase que impagáveis fazem parte de seu hob­by porque fash­ion­istas e blogueiras famosas fazem propaganda?
  • Até que pon­to ten­ho sido influ­en­ci­a­da pelo que é “cul­tural­mente aceitáv­el” e me tor­na­do escra­va de coisas?
  • Qual é o lim­ite para cuidar nos­sa aparên­cia e não ser escra­va dela?Colunistas-Marta

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