FéMenina

Como escrever a história dEle com a sua vida

Noutro dia nós está­va­mos em um pas­seio da esco­la quan­do meu fil­ho apon­tou para uma parede e me per­gun­tou: “Ei, mãe, aqui­lo é um fós­sil? Que maneiro!”. Eu sor­ri pela obser­vação que ele fez, mas aque­le momen­to pare­ceu mex­er comi­go. Depois daqui­lo, não pude parar de pen­sar nos difer­entes tipos de impressão – sejam elas físi­cas, emo­cionais ou espir­i­tu­ais. A história das nos­sas vidas deixa mar­cas duradouras.

Às vezes eu leio autores mais jovens ou vejo as atu­al­iza­ções nos per­fis dos meus ami­gos no Face­book, e me sin­to um pouquin­ho enci­u­ma­da sobre as pes­soas de vinte e poucos anos que escrevem como se já enten­dessem tudo do seu mun­do. É como se eles fos­sem fasci­na­dos pela história de suas próprias vidas então, eles tra­bal­ham dili­gen­te­mente para colo­car suas palavras com sig­nifi­ca­do no papel. Eles pos­suem uma pro­fun­da neces­si­dade de causar uma impressão que dure.

Não sei se eu sabia muito sobre algu­ma coisa naque­la idade. Talvez porque naque­le tem­po eu esta­va crian­do uma cri­ança, enquan­to sofria pela per­da de out­ra. É pos­sív­el que eu vivesse no esquec­i­men­to da min­ha própria história, pois esta­va pas­san­do dia e noite choran­do deses­per­ada­mente para Deus encher um vazio, que foi deix­a­do para trás em meu ven­tre por um ladrão misterioso.

Estou bem cer­ta de que não foi até eu chegar nos meus trin­ta e poucos que come­cei a enten­der o con­ceito da min­ha história. Ago­ra estou me aprox­i­man­do dos 43 anos e a cada novo dia eu sei que há uma nova pági­na em bran­co para ser preenchida.

De um jeito ou de out­ro eu gos­to da maneira que a vida se desen­ro­la e de como ela é con­ta­da. Eu não ten­ho escol­ha. A cada ação, viven­do e res­pi­ran­do, é que nos­sas histórias são escritas.

Essa é a questão: somos influ­en­ci­adores. Todos nós.

Nasce­mos para con­tar uma história com nos­sas palavras, com as pes­soas que con­vive­mos, e os acon­tec­i­men­tos desas­trosos do dia a dia. O que alguns de nós pen­sam ser ente­di­ante, dias guia­dos pela roti­na sem inter­rupções para espon­tanei­dade, para out­ros é ape­nas a maneira como alguns veem a vida.

Como ser­e­mos vis­tos? Esta­mos con­stan­te­mente colo­can­do a cane­ta no papel saben­do que essa história é uma questão de vida e morte, ou esta­mos viven­do ape­nas ten­tan­do sobreviver?

Pes­soas estão obser­van­do. Alguns esper­am que nos demos bem, enquan­to out­ros esper­am que caiamos de cara no chão. Inde­pen­den­te­mente do que virá, viver­e­mos livres ou acor­renta­dos? Porque, ami­ga, ire­mos cair, mas o lev­an­tar-se é a parte que mais impor­ta. Fre­quente­mente, as quedas mais difí­ceis são aque­las que ren­dem as mel­hores histórias. Ofer­e­cem cor­agem para aque­les que nos veem cain­do no chão, mas obser­vam per­plex­os quan­do nos lev­an­ta­mos ape­sar do orgul­ho feri­do, do sofri­men­to e da fé abalada.

Então, como colo­camos a cane­ta no papel e escreve­mos nos­sa história? Aqui está min­ha dica: faça da sua história a dEle.

Ele a tem de qual­quer maneira, então entregue tudo a Ele. Pare de cul­pa-lo pelos erros na sua vida e comece a lou­va-lo por você estar res­pi­ran­do enquan­to pas­sa por eles. A men­sagem cheia de mis­er­icór­dia é de que, quan­do você vai para a cama à noite, a pági­na irá virar. É quan­do você pode se arrepen­der e prosseguir para o próx­i­mo dia, onde o livro estará aber­to e a pági­na estará em bran­co novamente.

Defi­na que cada min­u­to da sua história será dEle. Cele­bre a Sua vida e esper­ança com seu res­pi­rar e as bati­das de seu coração. Ame mais, dê mais, ore mais, deixe que sua história se trans­forme em um enco­ra­ja­men­to que é inegáv­el e incon­troláv­el. Neste final de ano acabamos de pas­sar pela cel­e­bração da esper­ança. E quan­do você acor­dar aman­hã, você terá em suas mãos uma pági­na em bran­co nov­in­ha para viver.

Lem­bre-se disso:

Você está viva em Cristo.

Você é red­im­i­da e perdoada.

Você é liberta.

Você é cheia de propósito.

Você tem uma her­ança tremen­da. (Se você não acred­i­ta nis­so, leia Efé­sios capí­tu­lo um).

Você pos­sui todas essas coisas, pois Ele veio para um mun­do escuro para ser luz e esperança.

Ami­ga, escre­va a história dEle com as bati­das do seu coração.

Cele­bre Jesus, nos­sa esperança!

Tex­to orig­i­nal disponív­el em: http://www.ibelieve.com/blogs/jennifer-kostick/how-to-write-his-story-with-your-life.html . Aces­so em: 23 de dezem­bro de 2015. Escrito por Jen­nifer Kostick e traduzi­do por Rober­ta Ernst.

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